Planejamento de RH: 6 passos para ter sucesso em 2022
Listamos as etapas para que você tenha efetividade mesmo em um cenário instável
O planejamento de Recursos Humanos é um trabalho realizado pela área com o objetivo de definir ações para alcançar os resultados estratégicos desenhados pela corporação. Um planejamento bem elaborado, com objetivos, informações técnicas, indicadores, metas, uso de ferramentas tecnológicas, políticas internas, entre outros, potencializa a competitividade da empresa.
Assim, a empresa é capaz de tomar decisões mais rápidas para prevenir equívocos, eliminar problemas e, claro, maximizar os diferenciais da corporação. Dessa forma, além de uma gestão eficiente diante de um mercado cada vez mais dinâmico e competitivo, a empresa ganha na satisfação dos seus talentos e se beneficia da produtividade.
O planejamento de RH sempre foi de extrema importância para as empresas. Com as mudanças provocadas pela pandemia de coronavírus, incluindo as no trabalho e para o RH, ficou claro como planejar é um fator essencial para atravessar os momentos de crise com mais tranquilidade. Mesmo que os acontecimentos se imponham e não seja possível implantar as ações planejadas, contar com uma programação eficiente para a área auxilia a superar os momentos mais turbulentos. Isso porque o bom planejamento de RH parte de bases sólidas e estabelece diretrizes internas, para só depois se expandir para as demais áreas e à empresa como um todo.
Quer saber como esse processo pode ser realizado em seis passos simples e eficazes? Continue acompanhando este conteúdo produzido pela Metadados – empresa especialista em Sistema de Recursos Humanos – e descubra!
Planejamento de RH pós-pandemia: como fica?
Você, RH, sabe como ninguém que muitos processos e tarefas foram completamente transformados de 2020 para cá. Se até então era comum iniciar o planejamento de RH nos últimos meses do ano, visualizando um cenário relativamente estável para o ano seguinte, a pandemia deixou tudo de cabeça para baixo. Mesmo os RHs mais maduros se viram obrigados a “apagar incêndios” provocados por mudanças repentinas na legislação, nos modelos de trabalho, nos contratos e em inúmeras outras áreas da empresa.
Mas, com habilidade e resiliência, foi possível se adaptar ao cenário caótico que foi imposto, além de assumir um papel ainda mais imprescindível dentro das organizações. Afinal, a importância do cuidado com as pessoas nunca esteve em tamanha evidência como agora. Passado um ano e meio do início dessas transformações, a nova realidade está posta e precisa ser enfrentada. É possível avançar com mais segurança em direção a ações concretas para executar, efetivamente, uma gestão estratégica de pessoas neste novo contexto. Pensando nisso, listamos os seis passos fundamentais para ajudar você nesse processo. Acompanhe:
1. Analise as necessidades do cenário atual
A adoção de novos modelos de trabalho, como o trabalho remoto, o home office e o teletrabalho, foi uma das tendências aceleradas pela pandemia. Para algumas empresas essa alternativa foi pontual e já não é mais a realidade há muitos meses. Com o avanço da vacinação, outras organizações planejam o retorno ao trabalho presencial para os próximos meses. E há, ainda, aquelas que identificaram vantagens e decidiram manter o novo modelo. De qualquer forma, a relação das pessoas com o trabalho foi impactada em alguma medida e é importante olhar para os pontos de atenção revelados por essa transformação.
Nos casos de retorno ao trabalho presencial, nos próximos ou em meses anteriores, é preciso estar atento à forma como os colaboradores são recebidos no ambiente corporativo. Isso passa por medidas de segurança em relação ao coronavírus, que devem ser mantidas indefinidamente mesmo com a vacinação, até a atenção à saúde mental dos colaboradores, fragilizada pela pandemia, entre outros fatores.
Para as empresas que decidiram manter o trabalho remoto, mesmo que parcialmente, a tarefa consiste em encarar, de forma assertiva, que este não é um modelo provisório. Dessa forma, é preciso adotar medidas que eliminem a sensação de que a relação com a empresa é algo incompleto. Talvez seja necessário melhorar as estratégias de comunicação, engajamento e aproximação das pessoas ao time. Ou, ainda, seja imperativo descentralizar processos para dar fluidez às rotinas.
Seja qual for o cenário, é preciso analisá-lo de forma crítica para que o planejamento dê conta das necessidades da realidade atual.
2. Liste problemas que surgiram no novo contexto
Já é quase consenso afirmar que a pandemia acelerou e potencializou tudo aquilo que estava para acontecer. Isso se deu, também, com muitos daqueles problemas que o RH já enfrentava. Sem avisar, eles invadiram a área e a empresa, causando muitos prejuízos. Entre eles, podem estar:
- Centralização das informações;
- Marcação e controle do ponto a distância;
- Suporte não efetivo;
- Dificuldade no acesso remoto;
- Falta de indicadores em tempo real;
- Problemas com informações oriundas de terceiros.
Identificou algum deles? Liste tudo que afetou a performance do RH para que você possa planejar as soluções para os próximos meses. Nesta análise, é importante observar o que poderia ser evitado se aqueles projetos e ideias que estavam na gaveta tivessem sido apresentados à gestão. Como seria o cenário se eles estivessem aplicados? Este ponto nos leva ao próximo passo desta jornada.
3. Reveja planos interrompidos
O planejamento sempre fez parte do trabalho do RH porque é ele que garante condições para atuar de forma mais segura e eficiente. Mas, com as mudanças provocadas pela pandemia, é natural que boa parte dos planos tenha sido comprometida. Metas, prioridades, indicadores e muitos outros fatores precisaram ser deixados de lado para que o RH pudesse dar conta das novas demandas que foram surgindo.
Porém, isso não significa que toda a dedicação anterior tenha sido em vão. Vale a pena rever o planejamento vigente até a chegada da pandemia. Analise e questione-se: o que foi possível fazer e o que estagnou? O que ainda é fundamental para a área e o que já não faz mais sentido? De tudo que havia sido planejado, o que não pode mais ficar parado?
Após essa análise, elenque todos os projetos, ideias e ações que precisam voltar ao planejamento para os próximos meses. Independentemente da quantidade, liste todos. Com eles listados, você terá a visão do todo e mais facilidade para continuar a retomada da área.
4. Construa um novo planejamento
Com todo esse reconhecimento de terreno e informações atualizadas em mãos, é chegada a hora de efetivamente construir um novo planejamento. Lembre-se: somente repetir as metas de um ano para outro é certeza de estagnação.
Ainda que que o planejamento não seja a longo prazo, seus efeitos e objetivos devem ser. Trabalhando em ciclos, é mais fácil chegar ao resultado esperado mais cedo. Então, se sua intenção é não esperar por uma nova pandemia para melhorar seu RH, esta é a oportunidade.
Para construir seu planejamento, os projetos que o integram poderão ser detalhados seguindo a metodologia do Project Model Canvas, de José Finnochio Júnior, que segue um modelo mental divido em cinco etapas. Cada uma delas responde a perguntas fundamentais, como: Por quê? O quê? Quem? Como? Quando? Quanto?
Respondendo a estas questões, você vai conseguir detalhar seus projetos em um nível mais profundo, o que garantirá o sucesso de cada um deles e, certamente, do seu planejamento.
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5. Elabore a estratégia de defesa do seu planejamento
Entre todas as etapas, esta, talvez, seja a que exija maior empenho do profissional de RH. Afinal, vender um projeto que envolve custos é uma tarefa complexa. Por isso, antes de chegar à gestão com o projeto, conhecer o perfil comportamental do seu gestor pode ser uma boa estratégia. Dessa forma você saberá os melhores argumentos a utilizar para convencê-lo a autorizar o recurso necessário e dar andamento ao projeto.
Todos nós temos um perfil que predomina em nossos comportamentos e boa parte de nossas decisões do dia a dia são baseadas nesse fator. Por isso, conhecendo o perfil do gestor podemos ser mais assertivos em relação aos projetos que buscamos implementar no nosso trabalho.
6. Defenda seu planejamento para a gestão
Com tudo em mãos, o último e muito importante passo é a apresentação do novo planejamento. Lembre-se de seguir as dicas do perfil comportamental para que a conversa flua normalmente e para que a gestão possa entender a importância do planejamento não apenas para o RH, mas para toda a empresa.
Frise o quão importante a área se fez na pandemia e o quanto “sofreu” para ter efetividade em suas ações. Agora, mais do que nunca, é a vez do RH ser reconhecido e, a aprovação do planejamento é o início desta nova fase.
Contar com um bom planejamento motiva uma mudança de paradigma, fazendo com que o RH não seja apenas reativo e comece a antecipar as mudanças.
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