Liderança: o que é, tipos e qual a sua importância
Conheça os principais desafios e estratégias voltadas à profissão capaz de fortalecer o engajamento e direcionar resultados
Falar sobre liderança é sempre um desafio. Isso porque, com a chegada das startups e dos novos modelos de trabalho, o conceito de “líder-chefe” morreu. Hoje sabemos que a verdadeira liderança é aquela que inspira confiança por ser uma referência natural, e não imposta. Com o disparo crescente da competitividade corporativa, traçar o perfil de um bom líder nunca foi tão importante.
Acontece que “liderar” vai muito além de apenas chefiar, mobilizar ou infligir autoridade. É sabido que o mundo sofreu mudanças bruscas nos últimos anos. Consequentemente, as empresas tiveram que se adaptar às novas tendências de mercado.
Graças aos avanços tecnológicos, o fluxo de transformações sociais não promete parar tão cedo, interferindo também na maneira como as lideranças continuamente se constituem. Quando abordamos liderança e gestão de pessoas, a proximidade entre esses dois conceitos aumenta ainda mais a complexidade do assunto.
Hoje, as relações humanas (e humanizadas) demandam uma atenção especial dentro das organizações. Ou seja, quanto mais alinhado e sensível for o líder, maiores são as chances de se desenvolver uma equipe de alta performance.
É fundamental capacitar o profissional na realização de uma gestão eficiente, ou, colocando em termos mais atuais, na contribuição para o crescimento do negócio por meio do desenvolvimento dos seus talentos. Por isso, os especialistas da Metadados – empresa que desenvolve sistemas para simplificar a Gestão de Pessoas – elaboraram este artigo.
O intuito é desmistificar a imagem do líder, ajudando você a compreender melhor as suas atribuições (e contribuições) para o mundo corporativo.
O que é liderança?
Para que possamos nos aprofundar nesse ponto, é necessário darmos uma rápida pincelada no conceito básico sobre liderança. Hoje, o líder é agente e alvo de mudanças, alguém capaz de se moldar para impactar tanto a sua própria realidade quanto a realidade dos outros por meio da atuação e do protagonismo.
De acordo com John Calvin Maxwell, autor de mais de 60 livros sobre o tema, a “liderança não é sobre títulos, cargos ou hierarquias. Trata-se de uma vida que influencia outra”. Ou seja, é a habilidade de motivar e inspirar pessoas de forma positiva, sendo que essa motivação parte muito mais de atitudes do que de palavras.
Ampliando um pouco mais a ideia, liderança é a capacidade que uma pessoa tem (ou desenvolve) para conduzir um grupo de indivíduos. O objetivo é transformá-los em uma equipe que atua de forma a alcançar os resultados almejados pela empresa. Ainda dentro desse conceito, o líder é a figura que manifesta a habilidade de influência. Ele é capaz de gerar engajamento na busca por objetivos em comum.
Ou seja, liderança é a arte de facilitar, por meio do exemplo, do conhecimento e de relações próximas, o dia a dia dos colaboradores na busca pelos propósitos estabelecidos pela organização. No entanto, para se manter à frente dessa missão, é preciso estar em constante evolução e aprimoramento.
Quem é o líder?
Um bom líder direciona suas ações de forma leve e eficaz, sem comprometer a saúde mental daqueles que trabalham com ele. Isso porque o verdadeiro profissional combina em si competências que fazem com que as pessoas queiram seguir na sua direção. Resiliente, ele é alguém que realmente se prepara para estar nessa posição e não hesita em refazer planos e recomeçar quando necessário.
No entanto, ocupar um lugar de liderança pode ser muito mais complexo do que isso. Além das habilidades técnicas, deve haver inteligência emocional para alinhar as expectativas pessoais e profissionais dos colaboradores aos interesses da organização. Mais do que traçar estratégias para que uma meta específica seja alcançada, o líder também precisa:
- ter um alto potencial de tomada de decisões;
- gerenciar pessoas, tarefas e prazos;
- fazer mediação de conflitos;
- saber motivar a equipe diante das adversidades.
Portanto, no ambiente de trabalho, o líder é aquele profissional capaz de atrair e de guiar de forma inspiradora todos que estão ao seu redor. Ele está sempre no mesmo barco que as outras pessoas. Mas, apesar de ter a última palavra nas decisões, divide as responsabilidades e deixa a porta aberta para que toda a equipe participe dos processos, viabilizando o protagonismo.
Quais são as principais características de um líder?
Por ser considerado como um bom exemplo, o líder possui características marcantes, dentre as quais é possível destacar:
- Boa comunicação: ele deve ser capaz de expressar suas ideias de forma clara e objetiva.
- Boa relação interpessoal: educado, atencioso, respeitoso e gentil, o profissional mantém naturalmente as boas relações.
- Ciência da equipe: ele conhece as particularidades de cada liderado.
- Transparência: a sinceridade nos feedbacks é outro traço de um verdadeiro líder.
- Bom ouvinte: ele sabe calar para ouvir e dá voz a todos, sem distinção.
- Trabalhar em equipe: essa é uma capacidade fundamental para uma boa liderança, que precisa estar tão engajada quanto os demais.
- Inspirador: ele tem, essencialmente, a responsabilidade de ser uma referência para a equipe.
Liderança X Chefia
É importante fazermos a distinção entre os termos líder e chefe, pois existem contrastes muito grandes entre esses dois perfis. Enquanto o primeiro apresenta as habilidades necessárias que toda organização busca atualmente, o segundo, como o conhecemos, está com os dias contados. Confira abaixo algumas das principais diferenças:
LÍDER | CHEFE |
Guia | Ordena |
Divide responsabilidades | Centraliza |
Democrata | Autoritário |
Excelente relação interpessoal | É temido |
Trabalha ao lado dos colaboradores | Acredita que os colaboradores têm a função de encontrar soluções sozinhos |
Oferece autonomia aos liderados | Cria dependência nos liderados |
Incentiva o desenvolvimento das pessoas | É indiferente ao crescimento das pessoas |
Os 3 níveis de gestão
A liderança é exercida em três níveis dentro de uma organização: estratégico, tático e operacional. Sendo a liderança tática, exercida por gerentes, supervisores e coordenadores, essencial para assimilar as decisões tomadas pelo nível estratégico (institucional) e transformá-las em um conjunto de ações exequíveis para o nível operacional (técnico).
Mas, para que isso aconteça, é preciso também agir estrategicamente.
Quais são os tipos de liderança?
Agora que já apresentamos as principais definições para o conceito de liderança, é possível abordar seus diferentes tipos e como identifica-los. Apesar de existirem diversas categorias, os especialistas são unânimes ao elencar as 10 principais. Veja a seguir.
Liderança autocrática
É o modelo seguido pelos mais tradicionais, que ainda podem ser comparados a chefes. O autocrático costuma tomar decisões sem envolver a equipe, centraliza tarefas, impõe regras e não se preocupa em manter uma relação próxima com os liderados. Nesse caso, os colaboradores não possuem (ou possuem pouca) autonomia e liberdade de criação.
Liderança democrática
É o modelo oposto ao anterior. Nele, os líderes tomam decisões, mas compartilham ideias com a equipe. Ou seja, embora ele mantenha sua posição de facilitador, orientando os liderados, todos são responsáveis pelas entregas e decisões – o que amplia estratégias e soluções.
Liderança transacional
Nesse modelo existe um tipo de relação baseada na troca, onde o líder dá as instruções à equipe e, conforme a entrega, cada um é recompensado ou punido. Esse é um dos tipos mais objetivos e simples. Apesar de haver uma limitação de ideias inovadoras, a liderança está comprometida em passar as tarefas de forma clara e com o feedback, seja ele bom ou ruim.
Liderança transformacional
Como o próprio nome já diz, esse estilo está relacionado com a iniciativa de mudança dentro dos times e da própria organização. Esse líder é reconhecido por incentivar a equipe a inovar e fazer sempre a mais do que foi determinado, inspirando as pessoas na busca por melhorias.
Equipes lideradas dentro desse modelo costumam ser mais engajadas, lidam melhor com desafios e geralmente apresentam maior desempenho.
Liderança liberal
Com um perfil mais passivo, esse líder não atua fortemente na orientação da equipe, no planejamento de ações ou na execução de tarefas. Esse modelo é baseado em delegar funções e tem como característica a indecisão da liderança que, muitas vezes, joga a responsabilidade para os colaboradores na hora de fazer escolhas mais complexas.
Liderança situacional
A principal característica do líder situacional é a flexibilidade para se adaptar às mudanças. Esse conceito é bastante presente em organizações que atuam com métodos ágeis de gestão. A liderança é capaz de se adequar a situações adversas e orientar a equipe para a ação apesar das alterações no cenário.
Liderança servidora
Nesse modelo se sobressai a empatia. O líder tem a capacidade de se colocar no lugar dos liderados para compreender quais são as melhores decisões a serem tomadas do ponto de vista da equipe.
Liderança técnica
É o estilo “mão na massa”. O líder é visto como um modelo para a execução das tarefas. Por estar mais focada na ação do que na gestão e no planejamento, ele exerce forte influência sobre os colaboradores.
Liderança carismática
Esse perfil não precisa se esforçar muito para conquistar a simpatia da equipe. Ele é um líder nato e sai um passo à frente, uma vez que conquista a confiança das pessoas automaticamente. Mas é preciso tomar cuidado, pois apenas carisma não é suficiente. Ele deve se aprofundar em técnica para se tornar um profissional completo.
Liderança 360°
Esse líder carrega grande conhecimento técnico e tem o poder da empatia. Por isso, exerce forte influência não somente sobre os seus liderados diretos, mas também sobre os colaboradores de outras equipes e até mesmo sobre os seus próprios gestores. O profissional consegue ter uma visão geral das estratégias adotadas pela empresa e sabe como organizar as atividades para alcançar objetivos.
Quais são os desafios da liderança?
Assim como em qualquer outra área de atuação, as organizações encontram inúmeros contratempos quando o assunto é liderança. Da mesma forma, a tarefa é um desafio diário para os profissionais que assumem esse papel. Portanto, estar atendo aos principais desafios é uma boa forma de evitá-los.
Falta de preparo
É provável que o primeiro obstáculo que as empresas encontram esteja relacionado à falta de preparo das lideranças. Além de impactar diretamente no desempenho das equipes, o problema interfere diretamente na economia organizacional. A falsa impressão de que líderes que apresentam apenas habilidades técnicas são mais preparados, por exemplo, é um erro comum.
Objetivos da empresa X Objetivos da equipe
Para grande parte dos líderes, é comum encontrar dificuldades na hora de alinhar os objetivos da empresa aos objetivos da equipe. Enquanto a organização exige resultados, os liderados cobram desenvolvimento, atenção e feedbacks. Essa situação geralmente exige a intervenção dos diretores, fundadores ou CEOs.
É necessário estabelecer um equilíbrio entre resultados financeiros e desenvolvimento dos colaboradores, tão essencial para que as empresas alcancem sucesso.
Impacto emocional
Ocupar um lugar de liderança pode ser considerado exaustivo para a maioria dos profissionais, que precisam enfrentar diferentes níveis de autoridade. O líder é também um liderado, ou seja, deve aprender a conciliar os desafios de estar à frente da equipe e apresentar resultados de impacto positivo para a organização.
Mindset da empresa
Outra dúvida comum diz respeito ao mindset. Com tantas mudanças na visão de liderança, é comum haver hesitação na hora de identificar qual estrutura faz mais sentido para a organização. Essa definição é importante para direcionar a gestão de talentos.
Para se aprofundar no tema, confira o nosso checklist sobre as diferenças entre o mindset de comando/ controle e o mindset de autonomia/ confiança.
Como desenvolver a liderança?
Por mais que algumas pessoas tenham vocação para a liderança, as habilidades precisam ser desenvolvidas para que o profissional possa se adequar ao perfil exigido pela empresa e atender as demandas da equipe. É claro que capacidades natas facilitam a evolução das competências de forma rápida e orgânica.
Contudo, o método mais eficiente para se desenvolver é por meio de treinamentos, palestras, cursos e especializações. Esses encontros, presenciais ou online, também representam uma oportunidade para trocar ideias, visualizar dificuldades e desenvolver as hard e soft skills.
Ouvir os colaboradores é essencial para que se compreenda o que significa uma boa liderança para a equipe. Por isso, práticas de feedback regulares são tão importantes! Elas permitem avaliar como o papel do líder impacta na motivação, engajamento e resultados. Essa avaliação, por sua vez, esclarece as demandas do setor para que se possa traçar planos que atendam essas necessidades.
A prática diária também permite que o profissional alcance o preparo adequado, sem o qual pode se perder em meio às dificuldades e comprometer os resultados por não saber lidar com pessoas. Portanto, para que haja o pleno exercício da liderança, ela deve ter iniciativa, estar um passo à frente, prevendo dificuldades para ser capaz de orientar a sua equipe na busca por soluções.
O líder apenas se desenvolve quando está em constate movimento e busca se atualizar, priorizando o crescimento e bem-estar das pessoas em um ambiente de trabalho construtivo.
Como melhorar as capacidades do líder?
Para que se possa agir com liderança, é preciso estar por dentro das tendências do mercado e do contexto organizacional. Contudo, existem alguns comportamentos que todas as pessoas que se dispõem a ocupar esse cargo devem seguir.
Por mais técnico que seja o profissional, o que os liderados mais demandam é uma referência de gestor. Os colaboradores esperam que o líder aponte a melhor saída, planeje estratégias, tome as decisões mais adequadas, gerencie o tempo das pessoas e as ajude a atingir os melhores resultados. Assim, quem precisa se desenvolver tecnicamente é quem atua no operacional.
Um líder não exerce a sua função na base da ordem, e sim da influência. Ele não tem real controle sobre a equipe e, mais do que delegar tarefas e cobrar resultados, precisa, necessariamente, dar exemplos. Esclarecer os motivos pelos quais certos caminhos são tomados em detrimento de outros, é imprescindível para manter a união e o foco nos objetivos. É sútil, mas faz toda a diferença.
O líder deve praticar a escuta passiva, ou seja, deve estar disposto a ouvir seus liderados mesmo quando o feedback for negativo. Por meio das percepções, ele consegue elaborar planos individuais de crescimento, o que impacta diretamente no coletivo da organização.
Ficar em cima do muro é perigoso para a liderança, que precisa estar sempre contextualizada para tomar as melhores decisões. Afinal, é a ela que as pessoas recorrem para resolver problemas. Inclusive conflitos pessoais dentro da equipe de trabalho, o que exige imparcialidade para mediá-los sem que se perca a integração.
Uma boa capacidade de gestão do tempo é outra habilidade que o profissional precisa desenvolver. Ela é importante para que ninguém fique sobrecarregado e para que ele seja capaz de auxiliar os colaboradores na execução das tarefas dentro dos prazos determinados.
Por que a liderança é tão importante?
Afinal, qual é a relevância de um líder para a organização? Sim, é possível afirmar que ele tem impacto no dia a dia das empresas e desempenha papel fundamental dentro das equipes. Mas o que justifica o investimento em um profissional competente e bem treinado?
A liderança influencia na cultura organizacional, pois é capaz de incentivar, inspirar e direcionar os colaboradores. Ela é essencial para o desempenho, produtividade e consequente sucesso da empresa.
Nesse tópico, a segurança psicológica das equipes merece destaque, pois está relacionada a um ambiente saudável. O líder tem o papel de estimular as pessoas a proporem ideias, serem criativas e assumirem riscos sem receio de julgamentos.
A segurança psicológica impacta desde os índices de satisfação até a retenção de talentos. Por isso é tão importante uma liderança que dê abertura para que o colaborador se sinta à vontade para se expressar, interagir e aprender com os erros.
Os líderes também são responsáveis por manter as conversas e os feedbacks sempre ativos. Essas ferramentas são de grande valia para fortalecer os vínculos e o sentimento de pertencimentos nos liderados.
Em períodos de crise, os líderes são fundamentais para a manutenção da ordem. Prova disso foi a pandemia, a guerra na Ucrânia e a atual incerteza econômica. Além do medo, as pessoas são expostas a grandes quantidades de informações, que mudam frequentemente e nem sempre são confiáveis. Durante momentos de conflito, os colaboradores olham para suas lideranças como fontes de estabilidade.
O verdadeiro líder tem lugar garantido no mercado do futuro. Assista ao vídeo para saber o que se espera dentro desse novo perfil:
O que é pipeline de liderança?
Pipeline de liderança é um modelo de desenvolvimento que afirma que os líderes devem ser capacitados de forma individual, de acordo com as habilidades e características de cada profissional.
O conceito, criado por Ram Charan, Stephen J. Drotter e James Noel, tem como objetivo otimizar lideranças por meio de uma avaliação exclusiva do potencial para que se possa direcionar um planejamento para a sua trajetória.
A flexibilidade é um dos pontos positivos desse método, já que permite aproveitar o que há de melhor no perfil de cada pessoa, intensificando aptidões.
Qual é a importância do pipeline de liderança?
No contexto organizacional, o pipeline de liderança é muito valioso. Por meio dessa ferramenta, as empresas têm a possibilidade de identificar futuros líderes e avaliar suas melhores competências. Além disso, o método expõe as exigências de cada cargo e necessidades de treinamento que favoreçam o crescimento hierárquico.
Quando a organização investe no desenvolvimento das lideranças, automaticamente esses profissionais se sentem mais valorizados e motivados, o que causa impacto em toda a equipe. Afinal, um líder satisfeito e produtivo resulta em liderados engajados e focados nos objetivos.
Estratégias de liderança
Para entender a liderança na prática, elaboramos uma lista com algumas estratégias para um profissional de sucesso.
1. Não se impor pelo poder: o objetivo de um bom líder é simplesmente transformar a equipe em um meio para alcançar os resultados.
2. Se manter atualizado: é essencial que ele entenda tudo sobre o seu segmento de atuação e esteja por dentro do mercado.
3. Entender a equipe: para aprender a lidar com as mais diversas situações, é preciso conhecer o perfil de cada liderado.
4. Ser flexível: as mudanças são constantes, por isso é necessário versatilidade para manter o equilíbrio na organização.
5. Assumir os próprios erros: o profissional de sucesso não foge das responsabilidades, é humilde e aceita sugestões.
6. Ouvir a equipe: é importante juntar ideias para tomadas de decisões mais assertivas.
7. Focar no capital humano: faz parte da boa liderança humanizar a equipe e compreender o limite entre vida profissional e vida pessoal.
8. Ser um espelho: para que os liderados sejam comprometidos, o exemplo deve vir do líder.
9. Planejar metas possíveis: manter os pés no chão e ser objetivo evita desilusões para a equipe.
10. Restringir críticas: feedbacks negativos em público podem prejudicar a produtividade de todos os colaboradores.
11. Incentivar a participação: a oportunidade de colaborar estimula o engajamento e reforça o sentimento de pertencimento.
12. Delegar responsabilidades: com atribuições, a equipe adquire experiência e domínio sobre os projetos.
13. Atuar com feedbacks: ferramenta valiosa para corrigir processos, valorizar os colaboradores e criar relacionamentos próximos.
14. Reconhecer a produtividades: o reconhecimento constante é outro fator motivacional.
15. Fazer pesquisas de clima organizacional: a estratégia permite avaliar o comportamento individual e coletivo para planejar ações.
16. Saber se expressar: é importante ser claro e direto para que os objetivos sejam compreendidos e a mensagem, jamais distorcida.
17. Tomar as decisões na hora certa: procrastinar pode ser prejudicial e oneroso para a organização.
18. Manter o planejamento estratégico: o que foi colocado no papel deve ser seguido para honrar com os prazos e metas.
19. Saber priorizar: escolhas são inevitáveis, por isso é essencial aprender a pesar as situações por meio da análise e do discernimento.
20. Planejar com antecedência: sem planejamento, a equipe fica desorientada. Planejar em cima da hora também abre brechas para dúvidas e erros.
21. Treinar a equipe: profissionais capacitados favorecem o sucesso de qualquer empresa.
22. Identificar talentos: saber reconhecer os pontos fortes de cada colaborador é um trunfo para a organização.
23. Registrar resultados: fazer um comparativo pode ajudar a visualizar o que precisa ser melhorado e o que já vem dando certo.
O líder do futuro
Diante das transformações constantes nas relações de trabalho, algumas características têm definido o perfil de quem ocupa os cargos de liderança, hoje, e pretende assegurar essa posição também no futuro. São maneiras de ser, agir e pensar que estão alinhadas com as necessidades dos profissionais da equipe e progresso tecnológico.
Para ajudar você a trilhar esse caminho, destacamos algumas características importantes. O objetivo é que você faça uma autoavaliação e perceba se a sua liderança está seguindo pelo caminho da inovação ou se você está ainda preso a um modelo de gestão que está com os dias contados! Veja:
1. AUTENTICIDADE
A autenticidade no líder do futuro é a capacidade de agir de forma genuína e alinhada com seus valores e crenças, mesmo em situações desafiadoras. Isso envolve tomar decisões ousadas e inovadoras, muitas vezes fora do planejamento convencional, e manter-se fiel ao seu estilo e personalidade.
Evita-se ações impulsivas ou motivadas pelo ego, priorizando escolhas que realmente tenham potencial para gerar resultados positivos. Ao agir com autenticidade, o líder inspira confiança e engajamento em sua equipe, incentivando o surgimento de ideias criativas e coerentes entre os colaboradores.
2. COMUNICABILIDADE
A comunicabilidade no líder do futuro é a habilidade de estar presente e acessível para a equipe, promovendo a interação e o entrosamento. Esse gestor é visto como parte integrante do dia a dia da empresa, capaz de entender os desafios operacionais e as necessidades dos colaboradores.
Prioriza-se a escuta ativa em reuniões programadas e individuais, não apenas para tratar de questões de trabalho, mas também para discutir desenvolvimento pessoal e oferecer feedback. Essa prática constante de comunicação fortalece o vínculo entre o líder e sua equipe, contribuindo para o aumento da produtividade e a melhoria do desempenho organizacional.
3. EMPATIA
A empatia no líder do futuro é a capacidade de se colocar no lugar dos outros, contribuindo para relacionamentos profissionais mais profundos e resultados organizacionais mais positivos. Ao considerar os desafios e necessidades individuais da equipe, o líder demonstra genuíno interesse pelo bem-estar das pessoas, promovendo um ambiente de confiança e colaboração.
Admitir dificuldades e envolver a equipe na busca por soluções fortalece os laços de empatia e compromisso, mantendo o engajamento e a coesão do grupo em torno dos objetivos compartilhados.
4. INFLUÊNCIA
A influência no líder do futuro reside na capacidade de inspirar as pessoas em direção a propósitos compartilhados, promovendo o comprometimento e a excelência tanto emocional quanto racionalmente. Ao agir de forma a agregar valor ao grupo e promover uma visão coletivista, o líder impacta positivamente a equipe, estimulando a motivação para a inovação e a ação constante em busca dos objetivos.
5. CRIATIVIDADE
A criatividade no líder do futuro é essencial para inovar e superar desafios, sendo exercida em conjunto com a autenticidade e a ousadia. O líder deve promover um ambiente que estimule o questionamento e a busca por novas alternativas, incentivando sua equipe a pensar além do convencional e a explorar caminhos inexplorados para alcançar resultados excepcionais.
6. RACIONALIDADE
A racionalidade no líder do futuro complementa a criatividade ao garantir que as ideias sejam fundamentadas em dados concretos. Incorporando informações, pesquisas e testes à rotina de liderança, o líder promove uma análise fundamentada, resultando em insights mais relevantes e alinhados com a realidade organizacional.
7. TRANSPARÊNCIA
A transparência no líder do futuro é fundamental para estabelecer uma relação de confiança e clareza com a equipe. Isso envolve compartilhar informações mesmo quando há incerteza, evitar fazer promessas que não podem ser cumpridas e ser sincero sobre as expectativas.
Ao ser transparente, o líder fortalece a fidelidade e a honestidade com sua equipe, promovendo uma cultura de comunicação aberta e construtiva. Essa abordagem também facilita a identificação de áreas de melhoria e o alinhamento de expectativas, contribuindo para o desenvolvimento e o sucesso do time.
8. AUTONOMIA
A autonomia no líder do futuro envolve delegar responsabilidades e tomar decisões, permitindo que a equipe assuma um papel mais ativo em seu próprio desenvolvimento. Isso requer confiança no time para tomar decisões e aceitar as consequências, promovendo um ambiente de crescimento e aprendizado mútuo.
Ao abdicar do controle e dar poder ao time, o líder fortalece a autonomia e a responsabilidade dos colaboradores, contribuindo para uma cultura organizacional mais dinâmica e eficiente.
9. CONFIANÇA
A confiança no líder do futuro é essencial para construir relacionamentos sólidos e duradouros. Isso envolve ser confiante e confiável, além de demonstrar confiança nas pessoas da equipe. Mesmo diante de erros, o líder deve buscar soluções e reforçar o vínculo de confiança, promovendo uma cultura de aprendizado e crescimento mútuo.
Ao praticar esse comportamento de forma consistente, o líder fortalece a confiança dentro da equipe e estabelece bases sólidas para o sucesso organizacional.
10. COMPROMETIMENTO
O comprometimento no líder do futuro vai além de simplesmente fazer o que quer, envolvendo realizar o que é necessário para alcançar os objetivos da organização. Isso inclui ser disciplinado e praticar o que prega, estabelecendo uma cultura de compromisso e responsabilidade.
Além de reconhecer a importância de temas como a diversidade, é crucial agir eticamente e comprometer-se com a inclusão na prática. Ser líder não se trata de ser o melhor do time, mas sim de ser o melhor para o time, exigindo comprometimento em cumprir promessas feitas a si mesmo e aos liderados.
Considerações
E aí, conseguiu se atualizar sobre o assunto? O conceito sobre liderança está em constante transformações. Cabe, portanto, à empresa definir qual é o perfil de líder que melhor se encaixa para manter os valores e objetivos alinhados e investir nas potencialidades desse profissional. Para ele, basta dedicação, empatia e interesse para acompanhar as tendências do mercado.
O importante é compreender que uma gestão humanizada, com foco no desenvolvimento e bem-estar das pessoas, é capaz de engajar os liderados, manter a saúde da organização e, consequentemente, trazer mais resultados.
A partir do movimento atual e contínuo nas relações de trabalho, nós criamos o Guia de Líderes - “Práticas para o desenvolvimento de competências”. Nele, reunimos as principais estratégias para o desenvolvimento de habilidades e competências da liderança do futuro. Então, aproveite! Seu futuro como gestor depende de uma preparação imediata.