Imagem de uma pessoa jogando xadrez, em um conflito do jogo

Em uma organização, pessoas diferentes com vivências diferentes precisam conviver e, inevitavelmente, passam por desentendimentos. Ainda bem que algumas empresas já entendem que o capital humano é prioridade para que elas possam atingir seus objetivos com excelência. Para evitar ou resolver esses problemas é que entra a gestão de pessoas.

Para garantir um bom ambiente organizacional e manter a produtividade em alta, a gestão de pessoas pode ajudar com algumas práticas para auxiliar o gestor nessa tarefa.

Quer saber mais sobre o assunto? Então acompanhe o artigo produzido pela Metadados - empresa que desenvolve sistemas para a gestão de RH.

1. Gestão de conflitos e feedback

Muitas organizações tomam decisões sem ouvir o que os seus colaboradores têm a dizer. Isso resulta em funcionários insatisfeitos, que se sentem desvalorizados e só sabem o que está acontecendo por meio de “fofocas”, sem um posicionamento claro e oficial por parte da direção empresa.

Uma gestão de conflitos eficiente começa quando se escuta o que o profissional expressa. Para tal, a empresa pode realizar reuniões periódicas com cada membro da equipe e ficar atento a todos os seus sinais de insatisfação para promover um tipo de diálogo personalizado, uma ferramenta que pode ser aplicada é a pesquisa de clima. Assim, a gestão de pessoas consegue encontrar soluções para os mais diversos problemas de forma alinhada com os objetivos, missão e valores da organização.

Além disso, é importante dar ao colaborador um feedback sobre a sua opinião/sugestão. Isso é importante para mantê-lo informado e fazer com que cada pessoa vista realmente a camisa da empresa. Quanto mais clara a comunicação entre as partes, menor é a incidência de conflitos.

2. Avaliação de desempenho

avaliação de desempenho é o meio pelo qual o gestor avalia departamentos, equipes e o trabalho individual de cada funcionário. Ela pode ser considerada desagradável por alguns, mas é necessária, pois proporciona ao responsável uma visão ampla do que está acontecendo na empresa como um todo, e em quais setores se encontram os maiores problemas de relacionamento.

Independentemente do padrão de avaliação de desempenho adotado, ele deve ser imparcial para os colaboradores de todos os níveis. Somente assim é possível fazer uma leitura franca e precisa, sem favoritismos nem exclusões.

Essa avaliação imparcial é importante para a empresa e para o próprio funcionário, a partir do momento que ela mostra qual foi a sua evolução, como ele é visto pela empresa e em quais pontos ele ainda precisa se desenvolver mais.

3. Treinamento e desenvolvimento

tecnologia evolui, os sistemas de trabalho mudam, mas diversas organizações ficam paradas no tempo. Isso gera desmotivação e descontentamento por parte dos colaboradores que são tomados pela monotonia ou até mesmo pela raiva de trabalhar com um computador que trava a toda hora, por exemplo.

Para evitar ou reverter esse tipo de situação, os gestores precisam investir em tecnologias que aumentem a qualidade e a produtividade, sem se esquecer das pessoas. Assim, pode-se promover treinamentos para capacitar os profissionais a realizar novas tarefas e lidar com novas tecnologias.

Esse tipo de atitude por parte da organização incentiva o desenvolvimento profissional, especialmente se ela oferece algum tipo de auxílio ou um benefício extra para os colaboradores que decidem investir em cursos, como os de idiomas, aperfeiçoamento ou de pós-graduação, por exemplo.

4. Ambiente de trabalho saudável

Um problema sistêmico em muitas empresas e que exige a gestão de conflitos é o ambiente de trabalho. Estresse, pressão para a entrega de projetos, pessoas que realizam mais de uma atividade ao mesmo tempo são apenas alguns dos problemas que afetam os trabalhadores e podem gerar grandes conflitos.

No caso de desentendimentos de equipes ou entre os próprios colaboradores, é comum que o ambiente de trabalho fique turbulento e pesado. Para contornar esses problemas, o ideal é, primeiramente, que a organização estabeleça as entregas e as prioridades, para que ele consiga produzir mais e melhor.

Já no caso de desentendimentos entre empregados, é preciso indicar uma pessoa neutra, que possa ouvir os dois lados e fazer uma conciliação. Dessa forma, é possível resolver os conflitos de maneira sã e sem maiores prejuízos para a equipe e também para a empresa.

Quando a organização se preocupa com o ambiente de trabalho e proporciona a seus colaboradores um local mais descontraído, onde as pessoas não se sintam oprimidas e o respeito ao outro impera, melhores são as suas condições de trabalho e os relacionamentos interpessoais entre colaboradores.

5. Gestão horizontal

Todas as empresas, independentemente de seu porte, possuem uma hierarquia. É algo normal e necessário, pois cada colaborador têm as suas habilidades, níveis de estudo e de experiência distintos.

grande problema é quando se trabalha com uma gestão vertical, onde pessoas que têm um nível um pouco mais alto tratam os outros com um ar de superioridade. E até mesmo alguns gestores o fazem, sem perceber.

essa é uma atitude sumariamente negativa para a empresa, pois, em determinadas situações, alguns colaboradores chegam a ter receio de conversar com o líder sobre assuntos referentes ao próprio trabalho, tamanha a animosidade. Nessa situação, a gestão de conflitos entra com o objetivo de transformar a hierarquia vertical em uma gestão horizontal, na qual o diálogo é mais aberto entre os colaboradores de diferentes níveis, tornando a interação mais satisfatória e a comunicação mais fluida.

Para dar certo, esse tipo de gestão precisa fazer parte da missão e dos valores da empresa, de forma que ela atinja a todos e passe a fazer parte da própria cultura organizacional. Do contrário, é algo que não sai do papel.

Com essas 5 dicas, é possível exercitar algumas práticas, evitando ao máximo a necessidade de intervenção da gestão de conflitos. Obviamente que um ou outro problema sempre existirá, mas o importante é que essas ocorrências sejam mínimas e as pessoas possam trabalhar com tranquilidade, satisfeitas e sem perder a eficiência.

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