Gestão de Pessoas19 de fevereiro de 2025

5 comportamentos que podem prejudicar a liderança de equipes

Conheça os principais erros ao orientar os talentos da empresa

5 comportamentos que podem prejudicar a liderança de equipes

Você já percebeu que a liderança de equipes pode ser um dos maiores desafios na organização? Isso acontece porque lidamos com pessoas e suas reações estão completamente ligadas aos estímulos que proporcionamos a elas.

Sendo assim, a postura adotada pela gestão é essencial para determinar como os talentos vão agir em suas responsabilidades e demandas do dia a dia. Podemos dizer, até mesmo, que o sucesso da empresa depende da liderança de equipes!

Por isso, é importante estar sempre atento e evitar comportamentos que podem prejudicar os profissionais ou diminuir sua independência na rotina do time! Ainda não sabe quais são eles? Fique tranquilo!

Os especialistas da Metadados — empresa que desenvolve sistemas de Recursos Humanos — selecionaram 5 comportamentos que podem dificultar a liderança de equipes e a maturidade dos colaboradores na empresa. Continue lendo e entenda o que você deve evitar como líder!

1. Centralizar a tomada de decisões

Este é um dos erros mais comuns na gestão! Além disso, está ligado com outros comportamentos que podem prejudicar a liderança de equipes em diferentes aspectos.

Primeiro, precisamos ter em mente que as decisões só são centralizadas quando não confiamos na decisão direta das pessoas que compõem os times da empresa. Desta forma, você acha que tudo precisa passar por sua palavra final para que ter certeza de que é uma boa ideia, de acordo com seu julgamento e ponto de vista.

Este comportamento está muito ligado ao comando e controle nas organizações e já não corresponde com as necessidades das pessoas na atualidade (nem das organizações). Em um mundo ágil, pode ser fatal seguir com a postura “daquele que tudo sabe”, porque o próprio andamento do dia a dia é comprometido, se tornando limitado e burocrático.

Para conhecer as diferenças entre o mindset de comando/controle e autonomia/confiança, confira nosso checklist gratuito.

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Outro ponto é que, quando decido em nome dos liderados, tenho a intenção de proteger eles caso algo de errado, assumindo os riscos e as consequências. Mas, ao pensar dessa forma, você está atestando que a empresa não é um local seguro para desenvolver os talentos.

Afinal, para proteger alguém é preciso existir uma ameaça real, o que não dialoga com um ambiente que estimula e fomenta o crescimento profissional.

2. Não dar autonomia e frear a maturidade dos times

Centralizar as decisões também vai gerar colaboradores inseguros e totalmente dependentes do líder! Os times precisam saber funcionar sem você, caso contrário, a liderança de equipes se torna uma constante consultoria.

Quando pensamos em talentos, o ideal é ter em mente pessoas com pensamentos críticos, que conseguem solucionar problemas e sabem o que fazer sem estar o tempo todo a mercê de um comando do líder. Para isso, precisamos oferecer autonomia!

No momento em que as pessoas não decidem, elas não assumem as consequências, não passam pelo real aprendizado e não conseguem amadurecer de fato. É como em qualquer outra situação da vida em que tomamos uma decisão, como casar e separar ou ter filhos, por exemplo.

Você pode pensar “meu time não tem maturidade para isso”, mas quantas oportunidades de amadurecimento oferece para a equipe? Se eles não puderem escolher seu próprio caminho, nunca vão desenvolver essa habilidade, pois sempre estarão à sombra do líder, esperando que ele indique o que é certo ou errado.

Maturidade não pode ser ensinada em uma sala de aula, ela é adquirida naturalmente, por meio da experiência e conforme as situações as quais somos expostos. O líder não pode servir como uma “bengala” e estar sempre assumindo os riscos!

3. Aplicar punições que não promovem o aprendizado

Para criar times maduros e dispostos a encontrar novas soluções, precisamos contar com pessoas que não têm receio de se arriscar na empresa! Isso porque, quando traçamos novos caminhos, lidamos com o desconhecido e, é claro, com a possibilidade de errar em algum momento.

Por isso, a liderança de equipes precisa entender que o erro também faz parte do processo e nunca agir de forma agressiva quando eles ocorrem, pois uma atitude assim pode comprometer o pensamento inovador da equipe. O ideal é adotar uma postura construtiva nesses casos. Afinal, para evitar que os erros voltem a se repetir, precisamos aprender com eles!

Também é preciso lembrar que nós só superamos alguma dificuldade e nos desenvolvemos como profissionais quando entendemos por que ela aconteceu e usamos suas lições para fazer diferente. Sendo assim, é papel do líder estimular a reflexão sobre o erro e auxiliar o liderado a pensar em alternativas para situações semelhantes no futuro.

Voltamos a ressaltar que em um lugar seguro e propício para o desenvolvimento de talentos, não existe punição por erros, mas sim aprendizado!

4. Manter os talentos na zona de conforto

Os desafios também são uma forma eficiente de ampliar as habilidades dos nossos colaboradores. Por isso, a liderança de equipes precisa estar atenta às possibilidades e estimular que os talentos superem seus limites!

Caso contrário, teremos sempre os mesmos resultados na empresa, porque não estamos fazendo nada diferente. Nesse momento, é importante lembrar que nem todas as pessoas desejam autonomia, porque não gostam de assumir a responsabilidade por suas escolhas.

Cabe ao líder estar sempre atento e incentivar o time a tomar as decisões de forma contínua, abdicando abertamente esse papel, ao mesmo tempo que mantém o ambiente seguro para que todos possam se desafiar sem medo.

5. Não conhecer as pessoas da empresa

Aqui está mais um erro muito comum nas organizações! Sem dúvidas, uma das perguntas mais frequentes entre os colaboradores é: meu líder realmente se preocupa comigo ou sou apenas mais um número na empresa?

Essa reflexão deve fazer parte da rotina na liderança de equipes, porque quando conhecemos as pessoas, podemos potencializar o melhor delas. Desta forma, é essencial questionar as habilidades, os talentos, os sonhos e objetivos profissionais daqueles que compõem a equipe.

A partir disso, fica muito mais fácil entender como as pessoas podem contribuir com as metas da empresa, onde elas podem performar melhor e o que vai trazer felicidade para o seu dia a dia na organização. Além disso, conhecer seus colaboradores é um critério essencial para a gestão humanizada.

Neste sentido, o líder precisa ouvir e fazer as perguntas certas para entender e orientar todos da melhor forma possível, sempre pensando em direcionar para o lugar que vai proporcionar realização nas suas carreiras.

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Conheça quem escreveu o artigo

  • Juli Hoff
    Juli Hoff

    Estudante de Comunicação Social – Jornalismo e apaixonada pela escrita desde sempre. Nessa área profissional, Juli soma seis anos de experiência e se realiza todos os dias com a criação de textos nos mais diversos formatos. Atualmente é produtora de conteúdo na Metadados e escreve sobre as novidades do universo de Recursos Humanos.

  • Gustavo Casarotto
    Gustavo Casarotto

    Especialista em inovação e gestão de pessoas, com mais de 25 anos de atuação desenvolvendo soluções tecnológicas para a área de RH como Chief Product and Technology Officer da Metadados.

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