Imagem simbolizando a linguagem inclusive

A diversidade é um tema atual, que está sendo discutido em diversos âmbitos, e no mundo corporativo não é diferente. É preciso que as empresas promovam estratégias para que o ambiente de trabalho e a comunicação sejam acolhedoras para todas as pessoas, de diferentes culturas e ideias, tal como o uso da linguagem inclusiva.

Este tipo de comunicação deve ser incorporado na cultura organizacional e estar presente em todos os setores da empresa, principalmente para o de RH. Inclusive, os profissionais desta área podem ser os promissores neste tipo de linguagem, uma vez que estão em contato direto com os colaboradores, oferecendo assim, um ótimo exemplo.

Mas, se você está com dúvidas do que é a linguagem inclusiva e de como utilizá-la no dia a dia, não se preocupe. Nós, da Metadados – empresa especializada em sistemas para a gestão de Recursos Humanos – elaboramos um artigo para ajudá-lo nesta questão. Não deixe de conferir!

O que é linguagem inclusiva?

linguagem inclusiva, também chamada de não sexista, faz adaptações no uso de palavras sem alterar as normas da língua portuguesa, diferente da linguagem neutra (explicaremos a diferença entre elas ainda neste artigo).

Na linguagem inclusiva nenhuma palavra precisa, seja ela escrita ou falada, ser criada. A proposta neste tipo de comunicação é adaptar frases e termos que já costumamos utilizar em nosso vocabulário a fim de não excluir nenhum grupo da sociedade.

Veja abaixo um exemplo:

Imagem simbolizando um colaborador pintando gráficos

diversidade é um tema atual, que está sendo discutido em diversos âmbitos, e no mundo corporativo não é diferente. É preciso que as empresas promovam estratégias para que o ambiente de trabalho e a comunicação sejam acolhedoras para todas as pessoas, de diferentes culturas e ideias, tal como o uso da linguagem inclusiva.

Imagine que você está em uma integração e cinco colaboradores recém-contratados estão reunidos em uma sala. Ao saudar este grupo, composto por três mulheres e dois homens, utilize a linguagem inclusiva, isto é, dê preferência por palavras que representam a coletividade

Então, ao invés de falar “sejam todos bem-vindos”, opte por dizer “desejo que todas as pessoas aqui presentes sejam bem-vindas”. 

Percebeu a diferença? 

Ao trocar o tipo de expressão, você está escolhendo o masculino como um gênero neutro, deixando a comunicação mais abrangente. E se quiser conhecer outras estratégias de como se comunicar de uma forma mais assertiva e humanizada, assista a palestra on-line “O poder da comunicação para o sucesso em equipe”. 

Nela, o especialista em gestão estratégica de pessoas, Daniel Rampazzo, compartilha insights importantes sobre como aprimorar a comunicação em ambientes corporativos. Acesse agora gratuitamente.

Qual a importância de o RH adotar a linguagem inclusiva?

A adoção de uma linguagem inclusiva promove muitos benefícios e entre eles é a melhora na comunicação interna - assunto que sempre instiga o setor de RH, não é mesmo? 

Por isso, ao adotar este tipo de linguagem saiba que todos os colaboradores se sentirão mais incluídos e valorizados, o que resultará no engajamento, produtividade e integração das equipes. 

O uso de uma linguagem mais coletiva e respeitosa evitará ainda possíveis desentendimentos, falas preconceituosas e ofensas. Ah! E além de melhorar a imagem interna, melhorará também a visibilidade no mercado. 

A empresa que utiliza de uma linguagem inclusiva, sem dúvida é uma empresa que se preocupa com a saúde e o bem-estar de seus colaboradores. Logo, ela demonstrará para a sociedade o seu compromisso com a inclusão social e diversidade, atraindo quem sabe mais clientes que se identificam com esses valores.

Linguagem inclusiva e linguagem neutra são a mesma coisa?

Como prometemos a você no início deste texto, vamos explicar agora o que é uma linguagem neutra, pois ela se difere da linguagem inclusiva. 

A linguagem inclusiva não altera nenhuma regra do nosso idioma, ou seja, ela não tende a criar palavras novas, diferente da neutra. 

A linguagem neutra modifica aquelas palavras que já utilizamos hoje e que são indicativas de um ou outro gênero. Portanto, se costumamos dizer “todos ou queridos”, a ideia neste tipo de comunicação é utilizar “todes ou querides”.

Esta troca de expressão tem como objetivo representar a comunidade LGBTQIAP+, que inclui pessoas que não se identificam com nenhum gênero. Mas, apesar de qual linguagem o RH deseje utilizar, saiba que o objetivo de ambas é promover a inclusão. Apenas cada uma requer um uso de expressão diferente.

5 dicas para o RH aplicar a linguagem inclusiva na empresa

Agora que você já sabe tudo sobre linguagem inclusiva e sua importância dentro da cultura organizacional, queremos te ajudar a integrar essa boa prática na rotina da empresa.

Então, não deixe de conferir as cinco dicas que preparamos abaixo para você:

1. REVISE A LINGUAGEM DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO 

Os meios de comunicação da empresa, seja o site, as redes sociais, os murais internos, e-mails, dizem muito sobre ela. Então, que tal revisar o texto de cada material e verificar se a escrita nele está sendo expressa de modo que todos se sintam inclusos? Neste caso, você pode contar com a ajuda do setor de marketing e convidá-los para esta nova missão: tornar a empresa mais inclusiva. 

2. CONVERSE COM AS LIDERANÇAS 

Além do setor de marketing, também é importante conversar com as lideranças da empresa. Isso porque, elas têm o contato direto com os colaboradores e devem ser o melhor exemplo de como se relacionar de forma respeitosa com o colega. 

3. DIVULGUE O ASSUNTO 

Quanto mais informações as pessoas tiverem sobre o assunto, mais rápido e eficiente será a adoção da linguagem inclusiva. A conscientização sobre o tema é fundamental para as pessoas perceberem o benefício desta adaptação. Sendo assim, o RH pode promover ações como palestras, cartilhas e vídeos que falem sobre diversidade e inclusão.

4. OUÇA O QUE OS COLABORADORES TÊM A DIZER 

Feedback e pesquisa de satisfação podem ser ótimas ferramentas para entender o que os colaboradores pensam sobre o assunto ou se têm alguma dificuldade de adotar a linguagem inclusiva. Até mesmo na onboarding ou nas fases de admissão você pode perguntar para as pessoas o que elas acham do tema e qual o pronome que elas se identificam. 

5. FIQUE ATENTO AO DIVULGAR UMA VAGA 

Como comentamos no primeiro item, todo e qualquer meio de comunicação pode dizer muito sobre a empresa e os processos seletivos não são diferentes sabia? Quando o candidato for ler a descrição da vaga que está em aberto ele já pode perceber se a empresa exerce ou não a linguagem inclusiva. Quer saber como? 

Ao divulgar uma vaga de trabalho deixe claro na mensagem que todos os gêneros e raças estão incluídos. Por exemplo, você pode criar um anúncio para “Desenvolvedor de TI”. Mas, ao invés de escrever este termo, pode optar por “Vaga para pessoa desenvolvedora de TI”. 

Repare que a segunda forma de divulgação na descrição da vaga mostra que a empresa se preocupa com a diversidade e inclusão das pessoas, e desse modo transmite uma imagem mais positiva no mercado, como aumenta as chances de atrair talentos diversos para o time.  

Conclusão

A adoção da linguagem inclusiva é fundamental não apenas para a comunicação corporativa, mas para qualquer tipo de relacionamento. A adoção dessa prática promove a igualdade, o respeito e a diversidade, criando assim, espaços mais acolhedores e acessíveis para todos!

Isso porque, ao reconhecer e incorporar a diversidade de identidades, experiências e perspectivas em nossa comunicação, construímos laços mais fortes e inclusivos em nossa sociedade.

Então, gostou do artigo e deseja continuar aprendendo mais sobre como construir um ambiente de trabalho respeitoso e acolhedor? Inscreva-se agora mesmo na News da Metadados e fique por dentro de tudo que acontece no universo do RH. Caso prefira, siga sua jornada de conhecimento lendo nosso artigo sobre etarismo

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